quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Servidores estaduais da SDS terão reajuste salarial


           Os servidores estaduais da Secretaria de Defesa Social e os procuradores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) terão aumento salarial. O projeto, de autoria do governo do estado, foi votado pelos deputados da Assembléia Legislativa de Pernambuco, na sessão desta terça-feira (30), e aprovado por unanimidade.
A partir de 1º de junho de 2013, os salários dos cargos públicos de auxiliar administrativo, assistente técnico, analista técnico, professor, odontólogo e de integrantes do grupo ocupacional ficam reajustados em 5%. Fica assegurado ainda aos funcionários estaduais o pagamento da gratificação pela prestação de serviços extraordinários. Os servidores terão um prazo de 180 dias, contado a partir de 1º de janeiro do próximo ano, para apresentarem  ao Executivo a documentação comprobatória de títulos de cursos de formação ou de qualificação profissional.
           Também foi aprovado pelos parlamentares o reajuste linear de 10% sobre o vencimento do cargo de Procurador do Tribunal de Contas e do Procurador-Chefe da Procuradoria Jurídica, que deve incidir a partir de julho de 2012 e igual percentual a partir de junho de 2013 e junho de 2014. A matéria foi apreciada em regime de urgência. De acordo com a proposta, o aumento terá inexpressiva repercussão financeira por causa do número pequeno de cargos que compõem a carreira: um procurador-Chefe da Procuradoria Jurídica e quatro procuradores.
                Fonte - DP

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ser ou não ser... PC ! Eis a questão...



Muitos questionam se somos ou não somos, se seremos ou não seremos... Policiais Civis.
Conforme o Ministério da Justiça, somente 07 cargos compõe o Grupo Ocupacional das Polícias Civis dos Estados: Delegado, Médico-Legista, Perito, Agente de Polícia, Escrivão, Papiloscopista e Agente Penitenciário.
Isso seria o suficiente para não passarmos pelo vexame de depender da PLC nº 087/2011 para por fim às dúvidas a cerca da nossa capacidade de portar arma de fogo ou não fora de serviço, visto que as legislações são divergem. O que ocorreu foi que o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) retirou o cargo de Agente Penitenciário do quadro da Polícia Civil e colocou ao lado dos Guardas Portuários, como sendo uma instituição que não poderia portar arma de fogo fora de serviço, a princípio. Essa lei não tinha competência para isso, muito menos os AGPEN´s deveriam ter deixado acontecer isso na época, afinal, termos importância, pois exercemos a 2ª profissão mais perigosa, elencada pela OIT.
Aí vejam só. Em três estados do Brasil (DF, RR e TO), o cargo de Agente Penitenciário de Polícia Civil está expresso no rol do grupo ocupacional deles. Aí vem Pernambuco... A Lei Complementar nº 137/2008 traz os cargos que compõe o grupo ocupacional da Polícia Civil. São eles: Delegado, Médico-Legista, Perito, Agente de Polícia, Escrivão, Papiloscopista.... Aí vêm... Auxiliar de Perito, Auxiliar de Legista e Operador de Telecomunicações! Percebeu? São 09 os cargos, diferentemente do que o MJ traz, e ainda por cima tiraram o Agente Penitenciário de Polícia Civil. Que status os últimos três cargos agora têm, hein? São POLICIAIS CIVIS! Eita, e com os mesmos vencimentos e vantagens dos outros cargos (Lei Complementar nº 177/2011), com direito de ter arma de fogo e portá-la por aí ostensivamente! Precisam dessa proteção? Aí fica a incoerência...
É interessante dizer que 27 dias antes desta lei, havia nesse rol o cargo do CARCEREIRO POLICIAL. Esse foi extinto em 2008, e era aquele que mantinha os presos nas dependências das Delegacias. Como isso foi proibido, o cargo deles ficou sendo desnecessário.
É... Nosso cargo atingiu a maioridade agora, e já incomoda bastante... Fomos criados pela Lei nº 10.865/1993, com um art. 6º que traz que temos os mesmos direitos aos vencimentos e vantagens dos Policiais Civis, acrescidos de 30% pela atividade penitenciária, mas isso sequer é respeitado.
Pessoal, esses 30% equivalem à insalubridade que não recebemos e temos direito, pois somente recebemos 100% de risco de vida, mas esquecem que nossa saúde fica exposta ao estarmos em hospitais, IML, velório, máquina de raios-X, dentro dos pavilhões, etc. Somente os AGPEN´s Federais de Catanduvas/PR conseguiram a "insalubridade" na justiça.
O fato é que pelo menos o nosso cargo ainda possui algumas peculiaridades, como trabalhar 24x96h, termos um PCCV melhor e o escrito "livre acesso nas casas de diversão" que eles não têm. Mais alguma?
Na dúvida, somos pelo menos a Polícia da Polícia. Que venha a Penal (PEC 308/2004).
Por Ênio Carvalho

GRAVAR CONVERSA POR QUALQUER MEIO SEM AUTORIZAÇÃO SERÁ CRIME


A Câmara analisa o Projeto de Lei 4215/12, do deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que transforma em crime a gravação de conversa, por qualquer meio, sem consentimento dos interlocutores.
A proposta altera a Lei 9.296/96, que regulamenta a interceptação telefônica determinada judicialmente, também conhecida como “grampo”. A pena para gravação de conversa sem consentimento, pelo projeto, é a mesma do grampo ilegal, que é de reclusão de dois a quatro anos e multa.
Segundo o autor da proposta, a gravação de conversas é usada, muitas vezes, para denegrir a imagem, para fazer chantagem ou extorsão. “Tais condutas trazem prejuízos que extrapolam a esfera moral e patrimonial, devendo haver uma punição mais severa”, diz Gadelha.


Fonte:  Agência Câmara/AMESE

A DROGA DA DROGA


O que é droga? Perguntou um jovem ao pai, célebre toxicólogo. Este respondeu: — Meu filho, droga é uma substância que injetada em um rato, produz uma pesquisa. Se fosse um economista inteirado, talvez respondesse: — O grande negócio hodierno da lei da oferta e da procura. Se fosse um político ilustrado, poderia responder: — Uma soberba forma de poder dos últimos anos. Quiçá tais respostas possam ilustrar o real significado do que seja droga na atualidade. Contudo, na perspectiva da criminologia, temos dito e repetido a cada dia com mais ênfase: as drogas são, hoje, o problema central da segurança — seja segurança pública, seja segurança de Estado.
Em países da América Latina, o tema assume proporção absolutamente crítica, a ponto do abalizado consultor de segurança americano Douglas Farah afirmar, em uma entrevista recente à revista Veja: “Os criminosos foram convidados pelos governantes ditos ‘bolivarianos’, liderados pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, para compartilhar o poder político. Assim, conquistaram uma força inédita na região… cuja fachada (entre esses governos) é a afinidade ideológica”.
Certamente, tais constatações são muito graves, mas quando somadas a outros dados se tornam sobremodo assustadoras: o Brasil é hoje o maior mercado consumidor de crack e o segundo maior de cocaína do mundo (dados da ONU). Além disso, temos como certa a vinculação visceral entre o crescimento do consumo de drogas e o aumento da criminalidade, potencializada por outra comprovação correlata: o Brasil é o quarto País mais desigual da América Latina, com 28% da população vivendo em favelas, atrás apenas da Guatemala, Honduras e Colômbia (ONU).
Assim, um problema de saúde pública se transformou em um problema explosivo de segurança pública, que não reconhece fronteiras, surgindo em face dele novos contornos, com novos adjetivos entrelaçados: o narcoterrorismo, a narcosubversão e os narcovizinhos, estes últimos numa alusão a narco-Estados que se aliam a narcotraficantes em troca de apoio e manutenção do poder central. E onde há narcotráfico, há lavagem de dinheiro, há tráfico de seres humanos, há prostituição, há corrupção, há pistolagem… Não há um único caso no mundo em que o crescimento do consumo de drogas não tenha sido acompanhado do aumento da criminalidade violenta.
No Brasil, investe-se pouco e mal na repressão, quase nada no tratamento e nada na prevenção às drogas; os delinquentes pobres foram eleitos o inimigo público número um e o adolescente pobre das periferias, cada vez mais satanizado, vende cada vez mais droga a outros adolescentes mais bem nascidos. Dizer “a droga” é hoje como era dizer ontem “a peste”: o mesmo pavor, a mesma impotência!
Com efeito, a problemática das drogas obriga-nos, gestores de segurança, de saúde, de educação e de cidadania, principalmente, a compreender todas as suas complexidades como políticas integrais e integradas de Estado; e, por fim, a dar razão ao editorial do POPULAR (Salvar do crack,10/9), quando expõe com peculiar lucidez a tragédia: “A dependência às drogas em Goiás atingiu dimensões assustadoras e se tornou uma tragédia, afetando a vida de milhares de famílias, pois as vítimas desse drama não são apenas os dependentes. Há uma missão desafiadora para todos, que exige não apenas a intensificação do combate ao tráfico de drogas, mas também a missão de resgatar os dependentes para a reintegração social”.

Autor: EDEMUNDO DIAS DE OLIVEIRA FILHO


Dados Penitenciários do Brasil

Conforme dados do Ministério da Justiça, de dezembro de 2011, o Brasil contou com mais de 514 mil detentos, distribuídos nos três regimes prisionais, em 306 mil vagas e mais de 65 mil Agentes Penitenciários para vigiar essa população, nos 1,3 mil estabelecimentos prisionais brasileiros. São cerca de 270 presos para cada 100 mil habitantes no país.

Os presos com nível de ensino superior completo são quase 1,9 mil. Os bolivianos são os estrangeiros que estão presos em maior número: 555. A maioria dos detentos (86 mil) foi condenada a cumprir entre 04 a 08 anos de prisão, grande parte por crimes contra o patrimônio. 134 mil têm entre 18 e 24 anos.

São Paulo é o estado com o maior número de detentos (180 mil), vagas (100 mil) e Agentes Penitenciários (23 mil). Roraima é o estado que possui a menor população carcerária: 1.695.

Pernambuco consta como tendo quase 26 mil presos em 10,5 mil vagas, nos 85 estabelecimentos prisionais e 826 Agentes Penitenciários para vigiá-los! Mas hoje sabemos que somos quase 1,5 mil AGPEN´s.

O estado do Rio de Janeiro, por incrível que pareça, é o que chega mais perto de ter um preso por cela, tendo quase 26 mil presos em 24 mil vagas, nos 50 estabelecimentos prisionais, além de ter 4,5 mil Agentes Penitenciários (quase atingindo a média 01 x 05).

Rondônia e o Piauí são os estados que mais atingiram a meta de ter a proporção de 01 Agpen para 05 presos. O primeiro conta com 1.845 Agentes Penitenciários para vigiar mais de 06 mil presos; e o segundo, 831 Agpen´s para 2.974 detentos. Nesse sentido, DF, AC, AP e AL chegam bem perto dessa média de segurança.

O Espírito Santo tem 12,4 mil presos em 11.780 vagas em 70 estabelecimentos prisionais e apenas 1.285 Agentes Penitenciários.

No nordeste, a Bahia é o estado que mais chega perto de ter um preso por cela, pois tem 13,8 mil presos em mais de 11,2 mil vagas.

Em termos de Agentes Penitenciários, Minas Gerais é o exemplo: tem mais de 11 mil AGPEN´s para vigiar 48 mil presos (cumprindo assim a proporção de 01x05) e esse ano abriu concurso para a contratação de 3,4 mil servidores penitenciários! Lá existem 31,5 mil vagas em 129 estabelecimentos prisionais.

Com relação a outros países, os Estados Unidos têm mais de 02 milhões de presos e 400 mil Guardas Prisionais para vigiá-los, sob um regimento rígido e disciplinar. Lá tem mais de 60 penitenciárias de segurança máxima, enquanto no Brasil somente há quatro. E a reincidência do ex-presidiário é pequena: menos de 20% volta a cometer crimes, enquanto no Brasil, esse índice é de 80%%.
Por Ênio Carvalho

FONTE: 

http://portal.mj.gov.br/main.asp?View={D574E9CE-3C7D-437A-A5B6-22166AD2E896}&Team=&params=itemID={C37B2AE9-4C68-4006-8B16-24D28407509C};&UIPartUID={2868BA3C-1C72-4347-BE11-A26F70F4CB26}

PCPE valoriza o pccv dos AGPEN´s



O Movimento Independente dos Policiais Civis de Pernambuco (MIPCPE) mostra, por meio de seu site, que está atento às batalhas e conquistas dos co-irmãos de segurança pública, e fez referências importantes com relação a nós, tais como:


“a base agora são os Agentes Penitenciários de Pernambuco que já se aposentam ganhando R$ 6.000,00 e almejam muito mais" em 12/03/2012


“resumindo, hoje nós teremos que pedir isonomia com o Sistema Penitenciário...” em 13/08/2012


“Os percentuais entre matrizes, faixas e classes do PCCV dos agentes e correlatos, os valores são a metade do PCCV dos Delegados e Agentes Penitenciários, perdendo assim um valor considerável.”

“... sejam no valor pelo menos igual ao PCCV dos Delegados e Agentes Penitenciários” em 26/09/2012


“Enquanto o Sindicato dos Agentes Penitenciários luta por seus aposentados, oferecendo-lhes uma remuneração justa, o SINPOL proporciona aos nossos aposentados festas...” em 26/06/2012, citando a diferença salarial do ASP aposentado para o Comissário aposentado, ao qual é de R$ 438,14.


“comparativo que fizeram entre o PCCV deles e o nosso” em 13/12/2011


Por tudo isso, sabemos que nós não somos uma categoria sem prestígio e desconhecida, e sim, uma classe que tem seus valores e referência, em se tratando de segurança pública. Então, não vamos nos desvalorizar na medida em que temos a dignidade necessária para sermos uma instituição mais respeitada ainda, perante as demais.

Por Ênio Carvalho

A legislação é dúbia quanto ao porte do AGPEN fora de serviço


Por isso alguns estados (AC, RR e DF) legislaram recentemente, para, no seu território, a categoria possa andar armada fora do serviço. Então é bom sabermos a respeito das interpretações, no caso de haver “indagação” sobre nossa situação. O fato é que se o Estatuto do Desarmamento não tivesse “desmembrado” o cargo do Agente Penitenciário do rol da Polícia Civil (como consta no Ministério da Justiça), para ficar no inciso VII ao lado dos Guardas Portuários, não estaríamos precisando da aprovação da PLC nº 087/2011. Então vejamos: 

Decreto Federal nº 5.123/04
.
Art. 34: Os órgãos, instituições e corporações mencionados nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão, em normativos internos, os procedimentos relativos às condições para a utilização das armas de fogo de sua propriedade, ainda que fora do serviço. (Redação dada pelo Decreto nº 6.146, de 2007). Aqui se subentende que o AGPEN (inciso VII) está autorizado a portar a arma da instituição fora de serviço... Então com a arma do Sistema Penitenciário, podemos andar "ostensivamente" por aí (desde que com o registro, é claro), o que não nos é permitido o mesmo com a arma particular, sendo com esta somente de casa pro trabalho e deste para casa, pois nesse caso a PF nos concedeu para a defesa pessoal, assim como o fez para os empresários e colecionadores, por exemplo.

Para o nosso bem, e para acabar com a dubiedade das Leis e Decretos, a nossa PLC nº 087/2011 vai alterar o § 1º do art. 6º do Estatuto do Desarmamento, nos colocando com os mesmos direitos das Forças Armadas (I), Polícias da Constituição Federal (II), os integrantes da ABIN (V) e da Polícia Legislativa (VI). É interessante ressaltar que os Guardas Municipais de cidades com mais de 500 mil habitantes (III) somente poderão portar sua arma de fogo, ou a da instituição, fora de serviço, no município ao qual é lotado, por isso que o Estatuto não lhe deu o direito de portar arma de fogo no âmbito nacional.

Art. 36: A capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo, para os integrantes das instituições descritas nos incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, serão atestadas pela própria instituição, depois de cumpridos os requisitos técnicos e psicológicos estabelecidos pela Polícia Federal. (Redação dada pelo Decreto nº 6.146, de 2007). Não temos que pagar nada para podermos dar entrada na aquisição de arma de fogo, pois cabe a nossa instituição (SDS/SERES) atestar nossas capacidades perante a PF, cumprindo seus requisitos, como os instrutores serem seus credenciados (a psicóloga Mª do Socorro e o PM CAP Luiz Ignácio). A SERES enviou, no dia 02/04/2012, para o Superintendente do SINARM, Marlon Jefferson, a relação dos AGPEN´s aprovados e reprovados durante a academia.

Art. 37: Os integrantes das Forças Armadas e os servidores dos órgãos, instituições e corporações mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, transferidos para a reserva remunerada ou aposentados, para conservarem a autorização de porte de arma de fogo de sua propriedade deverão submeter-se, a cada três anos, aos testes de avaliação da aptidão psicológica a que faz menção o inciso III do caput art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003. (Redação dada pelo Decreto nº 6.146, de 2007). A lei mantém ao AGPEN aposentado a autorização de portar arma de fogo, mas não delimita se ele poderá andar “ostensivamente” ou somente na forma de “defesa pessoal”.

COM RELAÇÃO A COMPROVAÇÃO DA CAPACIDADE TÉCNICA E PSICOLÓGICA PARA O MANUSEIO DE ARMA DE FOGO, vejamos:

Art. 12: Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá:
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§ 6º Está dispensado da comprovação dos requisitos a que se referem os incisos VI e VII do caput o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que o porte de arma de fogo esteja válido e o interessado tenha se submetido a avaliações em período não superior a um ano, contado do pedido de aquisição. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). A lei diz que se dispensa a comprovação das capacidades para quem comprovar que está autorizado a portar arma de fogo. Ora, nossa Funcional (SDS-SERES) nos autoriza a porta arma de fogo de uso "restrito"(.40, cal.12, fuzil), que o diga o de uso permitido (até .380), que é "mais simples". E agora traz a questão do tempo decorrido do curso... Percebam que o texto é similar ao art. 4º, § 8º do Estatuto do Desarmamento.

ESTATUTO DO DESARMAMENTO - LEI Nº 10.826/2003
 Art. 4º: Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

III - comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.

§ 8o Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida. Esse texto é similar ao do art. 12, § 6º, do Decreto Federal nº 5.123/04. A lei diz que se dispensa a comprovação das capacidades para quem comprovar que está autorizado a portar arma de fogo de uso permitido. Ora, nossa Funcional (SDS-SERES) nos autoriza a porta arma de fogo de uso "restrito" (.40 e fuzil 5.56), que o diga o de uso permitido (até .380), que é "mais simples". Com isso, por ora, estaríamos dispensados, pois "quem pode mais pode menos".

Art. 6º: É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

VII - os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias.

§ 2º: A autorização para o porte de arma de fogo (não fala nem dentro nem fora) aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4o desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº11.706, de 2008). Agora a mesma lei que acima dispensava (para uso de arma de fogo de uso permitido como a 380), agora exige a comprovação das capacidades... É ilógico...

Art. 11: Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores constantes do Anexo desta Lei, pela prestação de serviços relativos:

I - ao registro de arma de fogo; II - à renovação de registro de arma de fogo; III - à expedição de segunda via de registro de arma de fogo; IV - à expedição de porte federal de arma de fogo; V - à renovação de porte de arma de fogo; VI - à expedição de segunda via de porte federal de arma de fogo.

§ 2º: São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as pessoas e as instituições a que se referem os incisos I a VII e X e o § 5 o do art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008). O AGPEN não deve pagar tais despesas.

Art. 28: É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de fogo, ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008).O AGPEN que tiver menos de 25 anos pode, sim, comprar uma arma.

A portaria nº 478 da Polícia Federal, de 06/11/2007, dispõe sobre o porte de arma dos AGPEN´s, com base no art. 34 do Decreto Federal nº 5.123/04.

             Por Ênio Carvalho

sábado, 27 de outubro de 2012

UM ADEUS, COM MITO DE REVOLTA E DOR, DOS AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO DE TODO BRASIL, NO VELÓRIO DA AGENTE PRISIONAL DEISE FERNANDA, QUE DEUS A TENHA EM SEUS BRAÇOS, AGORA ESTÁS SEGURA COMPANHEIRA............SEGURANÇA ESSA, QUE A SOCIEDADE BRASILEIRA SEMPRE NEGOU A CATEGORIA DE AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO......................OS VERDADEIROS GUARDIÕES E POLÍCIA DA POLÍCIA DE UMA BRASIL QUE NÃO NOS DÁ VALOR!!!!!!!!!!!!!!




O corpo da Agente Prisional Deise Fernanda Melo Pereira, de 30 anos, chegou por volta das 8h no cemitério de Barreiros em São José, na Grande Florianópolis, onde será velado.

A mulher do diretor da Penitenciária de Segurança Máxima de São Pedro de Alcântara, Carlos Antônio Alves, foi assassinada na noite desta sexta-feira quando chegava em casa, no Bairro Roçado. Parentes e amigos já estão no local do velório.

A suspeita é que a Agente Prisional tenha sido vítima de um crime premeditado por facções criminosas. O marido estava sofrendo ameaças. Deise Pereira que também trabalhava na penitenciária de São Pedro de Alcântara, estava voltando da aula à noite e, chegando em casa, foi atingida com três tiros pelas costas. O marido, Carlos Alberto Alves, estava em uma viagem a trabalho, em Brasília e com a notícia está retornando neste sábado para Florianópolis.

Desde a noite de sexta-feira, após o crime toda polícia está mobilizada nas buscas aos autores do crime. Testemunhas afirmam que os bandidos estavam em um Ford Fiesta prata. Na manhã deste sábado, a delegacia de Homicídio recebeu informações de que um carro com as mesmas características estaria com quatro pneus furados, sobre um guincho no bairro João Paulo, no norte da Ilha.

Agentes estão apurando a informação. Policiais do Deap, Deic, Polícia Militar, Civil, Polícia Rodoviária Federal, e inteligência da SSP e da Secretaria da Justiça e Cidadania, trabalham no caso.

UMA ÚLTIMA HOMENAGEM DOS AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO DO BRASIL

Por:
AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

DOAÇÃO DE SANGUE

AMIGOS, 

GOSTARIA DE FAZER UM APELO CARIDOSO,


QUEM PUDER DOAR SANGUE SE DIRIJA AO HEMOPE PARA DOAR SANGUE A PESSOA DE Godofredo Benício da silva, QUE SE ENCONTRA INTERNADO NA UTI DO HOSPITAL PRONTOLINDA. ELE ESTA PERDENDO JÁ PERDEU MUITO SANGUE E VOLTOU A PERDER EM DECORRÊNCIA DE UMA CIRURGIA QUE ELE FEZ. 


GODOFREDO BENÍCIO DA SILVA
HOSPITAL - PRONTOLINDA
LOCAL PARA DOAR SANGUE: HEMOPE



QUE PUDER AVISAR AOS AMIGOS E PARENTES 

A FAMÍLIA DELE AGRADECE IMENSAMENTE,
E MINHA AMIGA DE TRABALHO EM ESPECIAL, POIS SE TRATA DE SEU GENITOR.


ABRAÇOS A TODOS.


Câmara do DF aprova porte de arma a agente penitenciário fora do trabalho


A Câmara Legislativa aprovou na tarde desta terça-feira (23) projeto de lei que permite que agentes de atividade penitenciária portem armas de fogo mesmo fora do horário de serviço. A proposta foi aprovada com 17 votos favoráveis e uma abstenção, da deputada Arlete Sampaio (PT), líder do governo na Casa.
O texto segue agora para sanção do governador Agnelo Queiroz. O projeto define que os agentes penitenciários poderão utilizar as armas de fogo fornecidas por suas corporações ou instituições mesmo quando estiverem fora do horário de trabalho.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Porte de arma:prorrogada votação

   
Semana passada na tarde de quarta-feira (17), o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, juntamente com outros 15 presidentes de sindicatos integrantes da Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários (Febraspen), esteve  no Senado Federal para acompanhar a sessão onde seria votada a aceitação ou rejeição do requerimento do projeto de lei nº 087/2011 , que permitirá  aos agentes penitenciários, integrantes de escolta de presos e guardas portuários,  a portarem arma de fogo fora de serviço.
Segundo os representantes dos sindicatos, se não for votada a rejeição do requerimento de nº 786/2012,  de autoria da senadora Ana Rita (PT-ES), que pede a apreciação da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal , o projeto será muito mais demorado, devido ao trâmite dos documentos, que passarão por outros órgãos.
Segundo Anderson, a votação,  que seria na tarde de quarta-feira (18),  acabou não ocorrendo devido ao pedido do senador Gim Argello (PTB-DF), líder do partido no Senado,  sugerindo  a apreciação do requerimento em nova sessão, para depois do segundo turno das eleições municipais. Sendo assim, ficou definida a nova data para o dia 06 de novembro.
"Vemos esse requerimento da senadora como uma manobra do próprio Governo Federal para  adiar a votação desse projeto tão importante para a classe", enfatizou o presidente do Singeperon.
Após o término da sessão  no Senado, o presidente José Sarney recebeu os sindicalistas da Febraspen, ocasião em que disse que aconselhará a  senadora a  retirar o requerimento, e caso não retire, prometeu ajudar na articulação junto aos líderes para votar a rejeição do requerimento. "Vamos trabalhar para que o projeto passe o mais rápido possível pelo Senado", afirmou o senador.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

DOAÇÃO DE SANGUE: AGRADECIMENTOS


O ASPSSAUROS EM NOME DA NOSSA COMPANHEIRA AGLANY AGRADECE AOS COMPANHEIROS QUE FIZERAM DOAÇÃO DE SANGUE PARA O SEU GENITOR.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

DOAÇÃO DE SANGUE URGENTE



O GENITOR DE NOSSA COMPANHEIRA AGLANY, O SENHOR JOSÉ DIDIANO DE ALMEIDA ESTÁ NECESSITANDO DE DOAÇÃO DE SANGUE COM URGÊNCIA, QUALQUER TIPO. O SR. JOSÉ ESTÁ INTERNADO NO HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS.
OS DOADORES POR GENTILEZA COMPAREÇAM AO HEMOPE E FAÇA SUA DOAÇÃO DE SANGUE. É SÓ DIZER QUE É PARA O GENITOR DE NOSSA COMPANHEIRA AGLANY.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Concursados doam sangue para cobrar convocação

Trinta concursados para o cargo de agente penitenciário de Pernambuco realizaram uma manifestação pacífica neste sábado. Eles doaram sangue ao Hemope na tentativa de sensibilizar o governo do estado para que dê seguimento ao cronograma da seleção realizada em fevereiro de 2010.
De acordo com o presidente da comissão Silvio Tadeu Araújo, cerca de dois mil concursados estão à espera da convocação para a segunda fase do certame. “O governador Eduardo Campos já sinalizou que iria chamar o pessoal, mas a gente sabe que precisa de uma pressão pra isso acontecer”, afirmou.
Até agora, o governo do estado empossou 777 aprovados no concurso de agente penitenciário. De acordo com a comissão há um déficit de agentes penitenciários no estado já que a média atual seria de 21 presos para um agente, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomenda cinco para um. 
Esta foi a segunda ação solidária realizada com o mesmo objetivo. A primeira aconteceu em setembro, com a doação de alimentos para um lar de idosos em Paulista.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Armas e drogas no Frei Damião


Durante vistoria de rotina, nessa terça-feira (09.10), no Complexo Prisional Aníbal Bruno no Recife, mas precisamente no Presídio Frei Damião, Agentes Penitenciários encontraram várias armas artesanais e muita droga naquela Unidade Prisional.
Veja as fotos:












terça-feira, 9 de outubro de 2012

Tribunal de Justiça: greve dos policiais civis foi ilegal


O Tribunal de Justiça de Pernambuco considerou a greve dos policiais civis ilegal e determinou o pagamento de multa ao sindicato da categoria. A Corte Especial julgou nesta segunda-feira (08) a ação impetrada pelo governo do estado contra o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco por conta da paralisação em julho deste ano.
Os magistrados decidiram por unanimidade pela ilegalidade e aplicaram a multa por descumprimento de ordem judicial no valor de R$ 20 mil por dia de greve, além do desconto dos dias parados dos policiais, ambos os prazos passando a contar do dia 27 de julho até o dia em que retornaram ao trabalho.
De acordo com o desembargador relator, Sílvio Beltrão, o direito à greve é constitucional, no entanto, as circunstâncias precisam ser avaliadas levando em consideração serviços essenciais para a manutenção da ordem e da segurança pública.