Agentes penitenciários
do presídio Frei Damião de Bozzano, que faz parte do Complexo Prisional do
Curado, aprenderam um revólver calibre 38 municiado no pátio da unidade
prisional. Os agentes acreditam que a arma tenha sido arremessada sobre o muro
do prédio.
Na segunda-feira
passada o projeto Defensoria Sem Fronteiras começou a atuar no complexo. Os
trabalhos seguem até 13 de março. Quarenta e oito defensores públicos de todo o
Brasil fazem parte de uma força-tarefa para atender sete mil pessoas
custodiadas nas três unidades prisionais.
Em janeiro deste ano,
um sargento da Polícia Militar e um detento morreram durante uma rebelião no
Complexo Prisional do Curado. Além dos óbitos, oficialmente, outros 21 presos
ficaram feridos. Na ocasião, os internos se rebelaram nas três unidades
prisionais do Complexo em protesto contra problemas com os alvarás de soltura e
de superlotação. Eles alegavam que os processos estão atrasados e que alguns
presos já deveriam estar fora do sistema.
Em Pernambuco, a
coordenação geral é da Defensora Pública, Mariana Granja. Será a segunda ação
realizada pelo projeto em todo o país. A primeira ocorreu no Paraná em dezembro
de 2014 e atendeu 4.112 presos em pouco mais de duas semanas. Os resultados da
ação foram 651 habeas corpus impetrados, 364 pedidos de remição de penas, 208
de progressões para regime semiaberto, 107 pedidos de comutação de pena e
outros benefícios como livramento condicional, indulto, pedido de prescrição,
progressões para regime aberto, unificação de penas e prisão domiciliar.
Fonte-DP
Fonte-DP