quinta-feira, 28 de maio de 2015

Hackers conseguem acessar dados de 100 mil norte-americanos

Um grupo de hackers conseguiu acessar ilegalmente os dados fiscais de mais de 100 mil contribuintes norte-americanos nos últimos quatro meses, informou hoje (27) o comissário do Serviço de Arrecadação de Impostos do país, John Koskinen.
Durante coletiva de imprensa, Koskinen revelou que os piratas cibernéticos tiveram acesso às informações de contribuintes por meio do aplicativo Get Transcript entre os meses de fevereiro e maio. Das mais de 200 mil tentativas dos hackers, cerca da metade foi bem-sucedida.
As autoridades norte-americanas não disponibilizaram informações sobre quem são os autores do roubo de dados, que está sendo investigado criminalmente.
O governo dos Estados Unidos destacou que os autores da ação possuíam informação prévia dos contribuintes que possivelmente foram obtidas nas redes sociais e garantiu que vai notificar via postal todos os afetados.
Fonte-exame.com

Ex-diretor da Petrobras foi condenado na Operação Lava Jato

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró foi condenado a cinco anos de prisão na Operação Lava Jato por lavar dinheiro de propina da Petrobras na compra de um apartamento de luxo no Rio.
A cobertura foi avaliada em R$ 7,5 milhões e fica em um prédio em Ipanema, no Rio de Janeiro. Ela foi comprada pela Jolmey do Brasil, subsidiária da Jolmey do Uruguai, e alugada a Nestor Cerveró por um valor abaixo do mercado.
Quando foi denunciado, o ex-diretor da Petrobras negou qualquer relação com a compra do apartamento. Mas na sentença desta terça-feira (26), o juiz Sérgio Moro concluiu que o imóvel foi comprado com dinheiro de propina de contratos da Petrobras. E que, na verdade, o dono das empresas é o próprio Cerveró.
Moro disse "não ter qualquer dúvida de que o imóvel pertence a Nestor Cerveró e que a Jolmey S/A, a Jolmey do Brasil e o contrato de locação foram expedientes fraudulentos para ocultar a real titularidade do bem".
O juiz Sérgio Moro também determinou que o imóvel seja vendido e o dinheiro devolvido à Petrobras. Cerveró deve cumprir a pena de cinco anos inicialmente em regime fechado.
Nestor Cerveró, que é réu em outro processo da Lava Jato, está preso desde janeiro em Curitiba. Ele pode recorrer da sentença, mas deve permanecer na cadeia. O juiz Sérgio Moro considerou que há risco de Cerveró fugir do país por ter também o passaporte espanhol. E que ele pode cometer novos crimes para esconder o enriquecimento ilegal.
Nesta terça-feira também quatro presos da Lava Jato foram transferidos da carceragem da Polícia Federal para um presídio na região metropolitana de Curitiba. O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e os ex-deputados federais André Vargas, que era do PT, Luiz Argôlo, afastado do Solidariedade, e Pedro Corrêa, ex-Partido Progressista.
Nestor Cerveró disse que sentença estava pronta e que as alegações finais da defesa não foram levadas em conta. Ele vai recorrer da decisão. No fim do dia, o Ministério Público Federal ainda pediu para aumentar a pena de Cerveró de cinco para nove anos e quatro meses.
Fonte-globo

Rebelião e morte na Funase de Caruaru

Dois internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, morreram e outros nove ficaram feridos após uma rebelião realizada na unidade na noite desta quarta-feira (27). Até o momento, o nome de nenhuma das vítimas foi divulgado pela Funase, que afirmou que o motim já foi controlado pela Polícia Militar (PM).
Praticamente todo o efetivo da 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) seguiu para o Case. Homens do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati), da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Área de Caatinga (Ciosac) e da Ronda Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocan), por exemplo, podiam ser vistos no local. Várias viaturas da PM ficaram em torno do centro, pois alguns reeducandos tentaram fugir pulando os muros.
Além da PM, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros (CB) também atuaram na ocorrência. Duas viaturas do CB, uma de combate a incêndios e outra de resgate foram até o Case. A corporação foi acionada para conter as chamas provocadas pelos internos - que atearam fogo em colchões no portão principal da casa.
Por meio de nota, a Funase informou que a motivação da rebelião será apurada pela Polícia Civil. A fundação afirmou ainda que "os familiares dos adolescentes feridos e mortos terão todo o apoio e suporte necessários tanto sobre informações quanto para o funeral".
Fonte-jc